12.7.07

O rock morreu. Vida longa ao rock

Providencialmente numa sexta-feira 13, o dia do róque desse ano tem tudo pra ser o mais sinistro dos últimos tempos. O pai do róque deve estar feliz da vida.

* Uma vez eu vi uma entrevista do Ariano Suassuna que mudou a minha vida. Ele disse, mais ou menos, que foi ficando velho e percebendo que fazia um monte de coisas que não gostava. "Tomar café, por exemplo, nunca gostei, mas tomava porque me ofereciam. Voar de avião: outra coisa que eu sempre odiei e, agora depois de velho, parei. Resolvi me dar de presente o direito de não fazer o que não gosto"

* Então eu resolvi, aos 26 anos, adiantar esse processo. 2006 foi o ano que eu mais baixei música. Cada bandinha nova indicada pelo Lúcio Ribeiro foi devidamente ouvida e esquecida. Não tenho mais tempo pra isso. Agora eu fico só com o que eu gosto mesmo, que são esses jazzinhos, esses grooves perdidos da Blue Note. O Rock morreu.


* Sobre essa urgência de sempre estar por dentro do som da última banda do momento o Threadless fez uma camiseta incrível.



Esse é galo.


* O Matias defende que Steve Jobs e Bill Gates são os novos Beatles e Rolling Stones há pelo menos vinte anos.

* Vida longa ao rock. Das coisas novas eu tenho ouvido muito Fratellis. Mas bom mesmo é essa onda de DJs groovados, brotando de vários cantos do mundo. DJ Mehdi, é um caso. Abaixo o vídeo de "I Am Somebody", com participação do Chromeo, uma dupla canadense. Toca aí.



Via Cabeça Errada

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