O dilema da pirataria de conteúdo pode ser resumido hoje em uma palavra: conveniência. De um lado os produtores e distribuidores de conteúdo tentam estabelecer o horário e a quantidade de vezes que você pode ver um filme ou ouvir uma música. De outro o consumidor percebe que é muito mais conveniente piratear um filme ou uma música, do que se sujeitar à esses limites.
No momento em que comprar um conteúdo seja tão ou mais conveniente do que baixar ilegalmente, a indústria voltará a andar nos eixos da lucratividade. Me dêem a possibilidade de comprar um disco por 10 reais direto do meu celular e eu nunca mais vou baixar mp3. Me dêem a chance de pagar uma mensalidade e ter todos os vídeos que eu quiser no meu computador, à qualquer hora do dia, e eu não usarei mais o uTorrent.
O Videon, serviço de vídeos da BrasilTelecom, está no caminho certo. Por 30 reais mensais você tem uma tv a cabo à disposição, no computador. Tecnicamente não sei quais são as limitações - será que posso ripar um vídeo pra deixar no meu hd pra sempre? Mas é um serviço conveniente.
Todos os produtos de sucesso desde a revolução digital iniciada em 2000 são centrados na conveniência do consumidor. Pense nisso.
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